Muitos ao ver uma obra de arte se preocupam sobre como devem olhá-la, o que devem pensar, e como devem analisá-la. Se tensionam com pensamentos baseados naquilo que outros já disseram a respeito, ou por fórmulas de análise, e acabam deixando de sentí-la.

Sentir uma obra de arte verdadeira é sentir o espírito do artista que a fez. O sentimento traz profundidade, traz realidade, traz o que importa realmente, a essência da obra.

Com o sentimento presente, recebemos a mensagem que o artista apresenta através da obra. Nos conectamos com ele e intuitivamente sentimos suas intenções.

Sentir é não se prender à forma, não se deixar levar por ela, e sim se concentrar no sentimento, naquilo que o coração está manifestando.

A obra feita com o coração tem o poder de passar a identidade do artista, seus valores, suas crenças e suas intenções mais profundas – que ficam magicamente na obra e são captadas inconscientemente pelas pessoas que a apreciam. Isso torna a contemplação rica e profunda, pois o espírito da obra é sentido pelo fruidor.

Por isso, para desfrutar plenamente da arte, solte a mente e abra o coração. Permita-se ser tocado pela obra.